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"Havia (ou ainda há, não sei) uma série de livros cujo título era\é uma referência à Isaac Asimov. Em uma das ficções certa raça alienígena eio à Terra, não para dominar, mas para morar. Para eles nada era mais importante que a música. Para os humanos que os ouviam ficavam como que drogados ao ponto de se viciar. Infelizmente quem se viciava ficava surdo e às mulheres clonavam a si mesmas. A estória era narrada por um garoto cuja mãe foi uma dessas viciadas. Era também irmão de uma dessas crianças. Mas o que quero dizer é que essa menina, não as demais, essa era completamente silenciosa. Só atenta, ouvindo tudo. Quando os alienígenas descobriram ficam encantados. Porque eles entenderam que o silêncio dela não era por incapacidade, mas sim por ter alcançado a perfeição musical. Assim me sinto quando leio Thiago Domingues. Nada tenho a falar. Lendo-o alcanço a perfeição literária. Parece exagero ou puxação de saco, mas não. É como me sinto." - Rubem Leite. Poeta