sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fériassss!

Aos amigos ( recentes e da eternidade) que passam, passaram e passarão por aqui quero agradecer pelos 2 meses do blog!
Mesmo sendo um novato neste mundo virtual, já aprendi muito com vocês. ( Alvinho, e Luah devo essa à vocês!)
Espero contar com a companhia de todos em 2012.
Janeiro estou em fériasssssss!
Até lá!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cinza


Sebastião Salgado- 1985


Perder e me entregar
qualquer coisa assim
toda história, nenhum lugar...

Ando, e por mais que tropece, ainda há certezas que sei!

Incansável!
Tempestade do mesmo tempo
alegria sem rotina
paz na escuridão!
O querer que posso
agora sou.

O saber que não sei
vem de todos
e são poucos que sabem para o que vem...

Tenho certezas por um minuto, até não ter mais
mas já tive certeza...

Ando, e por mais que tropece, ainda há certezas que sei!
A melodia que envolve o pranto,
A tristeza, a saudade e o manto
A liberdade enquanto sonho
tudo isso é seu também!

A Fé, a banda o quarto
O parto, a ida e a volta
A reza singela e o amém,
diz que não seja nosso,
diz!
Mas se é meu é seu também!

Ando, e por mais que tropece, ainda há certezas que sei!
Os sonhos que aproximam as almas
trazem colorido nestas linhas
se a realidade é mais que esboço de Alguém.

Preciso da tristeza como a noite do dia
da sua falta, da sua poesia
preciso por precisar
inflar os pulmões porque precisam de ar!

Preciso ir,
mas volto,
volto sim antes do jantar
porque preciso te contar,
Preciso!

Ando,
e por mais que tropece,
ainda há certezas...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entre o sim e o sempre



A cadeira de Van Gogh-1888


Saber, saber
os olhos procuram aflitos saber
enfim, do que nunca se sabe.

A agricultura e o tempo
são filhas do Homem.
assim como a grandeza
a segurança.

Lavei  a liberdade em águas não calmas e seguras
segui a claridade sonora das flautas
e hoje me encontro de pé sobre o pó do passado.

Entre ruínas, fósseis e a arquitetura do indizível
sempre haverá ações inspiradas por vícios
e virtudes que nunca saem de si.
Falo até o alcance das palavras
 após isso eu vivo.

E quando vi, faço parte de tudo
menos do adeus e da mania de explicação.

Vivo além do que cabe na vida:
Sem paixões. Pela saudade
Sem honra. Pela inspiração

Sou a herança de um caminho confuso
 sempre com a certeza do caminhar
abrigo todos os anjos, mitos e o Universo
sob o altar da simpatia divina.

Vivo em Alguém para viver em mim
sou o que faço
para que valha a pena não apenas existir.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Aprendiz



Nunca sei a ordem natural das coisas.
Vivo como aprendiz
e sumário da vida.

Cada frase, cada sopro é o que recolho
do cotidiano que inspira reflexão.
É onde vou à superfície me desvencilhar do caos
e respirar vida
animar meu sonho e suavizar tal colapso
e voltar ao que se volta...

Como se mede a solidão dos que sabem para aonde vão?
Como se mede a euforia  dos que gritam sem saber do que se sabe?

Sou tão igual a você até aceitar outros mundos, outras vidas
Sou tão igual a você até pensar além do cotidiano
Sou tão igual a você até me cansar da rotina...

Seja lá o que sou
apenas sou!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Levitar




Tentativas.

Enquanto olho me desvencilho do que só você vê.
É preciso levitar e descobrir
descobrir e navegar!
Sem lugar para pouso, só para navegações
navegar com meus sonhos pelas suas ondas
seus beijos e rotas
meu norte!

A cada cansaço o amanhã sorri!
Me sinto despreparado,
venci o medo que não me separa.

Vivo o que sou para ser possibilidades
E cantar o esperado final feliz.
Mesmo que não tenha final
mesmo que não tenha encontro
porque tudo é começo e reencontro!

O lar da saudade é tinta fresca
o barco é madeira e papel
e todo mundo ri da nossa história
porque o  que brota da gente respiram os livros!
o que para uns é inspiração para nós é cotidiano!

Quero te ver enquanto dorme
contemplar seu sorriso brando, que é súplica que retorna.

A medida dos meus sonhos
a ilustração do que dá vida às estrelas
sorri para mim em forma de lábios,
histórias contadas ao pé da humanidade.

Que sonhem todos para sentir o mesmo!
Que vivam todos para sentir o mesmo!
A alegria em forma de inspiração
todo pedido em forma de oração
o agradecimento em forma de vida!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011



De todas as minhas certezas, brotam dúvidas
Deus regula o acaso.

Vejo cada onda; as ondas!
que se entregam
vivem além das certezas
e morrem além da saudade.

Rompem o fim porque sabem que voltarão
como ondas, como vida...

Voltar como vida e morrer como onda,
será este o mistério da vida?


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sonora


Venero cada parte sua.

Até a falta sua é a essência nobre
daquilo que fez existir qualquer saudade
ainda sendo pedaço seu.
Meus olhos só existem
porque respiram dos seus
e a solidão é parte
daquilo que ficou pra mais tarde.

Assim sigo o cortejo de cada pranto
lavando as infindáveis vias de memórias e histórias.
Não há final feliz
porque não há final.

Entenda!
Até o que você diz ter terminado
é o começo de algo novo...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Manifesto


Vivo sempre entre o meio termo das coisas
Hoje sou paz e amanhã sou verão
Mas sempre sou eu e um pouco de decepção.

Aqui, me prendo para respirar
Depois volto a chorar e me apoiar em cada linha.
O sentido das coisas está em sentir
O resto são teorias e o caos vazio.

Me apoio nestas linhas e em cada linha
Que me empreste uma fantasia
Sou limitadamente infinito!

Vivo e deixo o Amor pousar em mim
Mas ele não vem sozinho...
Vem com sacrifício e uma nova fórmula de vida.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amador










O vento abre caminho
Em cada sonho não ancorado na solidão.
Espinhos da razão
Entopem a pia dos problemas
E não há continuação no imaginário...
Sou cego o bastante para acreditar no que não vejo
Destruo a certeza com o machado das mitologias,
A intuição é uma trilha de formigas a construir seu império.
E continuo sendo amador
Fiel aos meus compromissos:
Sentado eu crio verso
Vivendo, poesia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Se amanhã for o começo do igual





Se for pra ser mais forte
Que nasça a caricatura do gigante
Aquilo que esfarela os restos do supremo
E faz nascer mais rebeldia.
Não.
Não quero nada disso
De ilusão já basta os que morreram por ela
Eu quero o impossível.
Querer o impossível é nadar em incertezas
E é preciso estar bem acompanhado para isso
O que me impede disso?
O caos da rotina ainda fala mais alto...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nem noite clara
Tampouco agitação otimista
Viver cego é não ter ponto de vista.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A vida do vencido e o retorno do final feliz



Como é duro acenar sentado
Para quem  esqueceu de descer no ponto da vida
A comédia é o sorriso amargo
A  sustentar emancipação sofrida.

Aprendi a ler sorrisos
Num mundo de futilidade gratuita
Pesei um riso largo
Como quem diz querer ajuda,
Mas é obrigado a permanecer calado,
As convenções não permitem rebeldia.

Ah! Como é duro ter que sustentar alguém
E ter certeza que ser alguém não é ser você.
Toneladas de sonhos adormecem
E você enterra
Um-por-um
Sem beijo de despedida; não sente mais dor na hora da partida
Se esforça para manter o sorriso desfigurado
Na arritmia do encanto ilustrado.

Não te vejo, logo te procuro e acho
A esperança é contemplação ativa
Destituída do jargão comum apelidada de fé.
Fé é acreditar no amanhã orgânico
Repatriar a Pátria esquecida
Do que existe de Perfeito em nós!

Racional por racional
Não seja racional demais!
Nâo há razão que te leve para onde outros já não foram!

Essa é a geografia do sonho perdido
A pétala despedaçada do ultimo suspiro
Ou o primeiro sopro da eternidade...

Olhar de longe



Sinto o abandono de não ser eu mesmo
Sinceridade nas palavras é apego ao tormento.
Como dizer o que sinto senão o sentimento por ele mesmo
Mas ele não fala, apenas manda recados

A Natureza sempre fala de maneira diferente em cada um
Porque cada olhar trás consigo uma historia a ser lida
E o  infinito se desdobra na prisão condicional.
Quanta vida pode ter num papel de pão?!
E quanta vida pode ter sido esquecida
De quem esqueceu de viver?..

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Forasteiro


FORASTEIRO


Há alguém que não conhece o próprio nome
Usurpou seu desejo por um sussurro no escuro.
Lançou-se à sorte, e deu o primeiro passo
Rastejou como poucos,
Aprendeu a rir, chorar, amar...
Nunca quis senão o oxigênio para viver!
Brindar os encontros da vida
Como quem faz bolinhas de sabão.

Pensar raramente cria algo novo. Apenas se dá colorido ao que era invisível
Brincar de amarelinhas na rua é que é criar.
Já esquecer... Esquecer é desmembrar:
Desembrulhar, sentir e digerir.

Querer a felicidade sempre
É como correr atrás de pombos
Eles sempre saem voando
Mas, quem vai querer um pombo engaiolado?